Não foram poucos os desafios enfrentados pela professora Hellen Beatriz Custódio Figueiredo no primeiro ano do aluno Matheus Santana da Silva na EMEF Coronel Helio Franco Chávez, em São Paulo. Depois de descobrir que o menino com autismo já sabia ler e de estimulá-lo a se comunicar, Hellen criou uma estratégia para ajudá-lo a controlar o tamanho da letra e escrever no espaço de duas linhas do caderno comum. A ideia surgiu a partir de um recurso que ela costumava usar no Ensino Infantil.
Enquanto Hellen usava uma parte do quadro negro, Matheus era estimulado a escrever na outra. Aos poucos, ela foi desafiando o aluno a reduzir cada vez mais o seu espaço que usava para escrever. "Eu colei um papel pardo na lousa e disse que só escrevendo ali ele poderia levar as anotações para casa e mostrar aos pais. Então, passei a colar o papel pardo na carteira e fui substituindo os papéis para sulfite A3, caderno de desenho, caderno de desenho com pauta e, assim por diante, até chegar ao caderno brochura", lembra a professora.
É claro que alguns colegas quiseram ter a mesma oportunidade. "Eu deixava, uma vez ou outra, os estudantes participarem dessa experiência, mas todos sabiam que o Matheus precisava disso mais do que eles. Sempre joguei aberto com a classe", destaca a professora. Essa conversa fez toda a diferença, garante a psicopedagoga Daniela Alonso, selecionadora do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10. "Ao fazermos concessões desnecessárias, que não são necessidades, criamos privilégios. Por outro lado, ao atendermos com fundamento as necessidades de educação especial - como neste caso - todos as reconhecem e se beneficiam", explica Daniela.
É, sem dúvida, uma teoria interessante : " A inclusão " , porém, pela experiência de vida escolar e como mãe que tem filhos em idade escolar, percebo muitas falhas nesse programa para que já esteja funcionando na prática , portanto parabenizo a professora Hellen Beatriz pelo excelente trabalho, que com certeza, teve o apoio da escola. O sistema de ensino, a estrutura física da escola, os alunos,o corpo docente, a coodernação e Diretoria não estão preparados para assumir essa responsabilidade que a inclusão acarreta. Antes de brigar pela inclusão teria que ter brigado e mudado todo o sistema e metodologia de ensino,ou seja se preparado com muita antecedência para essa "Bomba de amor pelo ensino " que foi imposta. A sociedade encara a escola como solução de alguns problemas que não são da alçada da escola. O critério de necessidades especiais teria que ser visto em um sentido mais específico e não generalizado. A Professora Hellen foi colocada como exemplo a se seguir para todos os professores como : " Se ela conseguiu vocês tambêm terão de conseguir ." E é simples assim? Quais as escolas formadoras de profissionais capacitados para tal função ? Será que os professores ortodoxos ,com toda sua bagagem de experiência, já cansados, doentes, desgastados por um sistema de ensino metódico de cópias e repetiçoões, privados da liberdade da improvisação e criatividade, desvalorizados vão encarar a inclusão tão simples e com muito amor quanto a professora Hellen ? Isto teremos que ver na prática,né.. Quem sabe com a inclusão serão obrigados a excluir esse método arcaico de ensino e mudar tudo.
Concordo com você Rojeane, proporcionar um ambiente onde às crianças com necessidades educacionais especiais podem progredir no terreno educativo e no da integração social não será tarefa fácil. Mas as escolas integradoras constituem um meio favorável à consecução da igualdade de oportunidades da completa participação; mas, para ter êxito, requerem um esforço comum, não só dos professores e do pessoal restante da escola, mas também dos colegas, pais, famílias e voluntários. A reforma das instituições sociais não constitui somente uma tarefa técnica, mas depende, acima de tudo, de convicções, compromisso e boa vontade de todos os indivíduos que integram a sociedade. E acima de tudo de nossos governantes proporcionarem aos profissionais da educação meios para que isso se concretize.
Não foram poucos os desafios enfrentados pela professora Hellen Beatriz Custódio Figueiredo no primeiro ano do aluno Matheus Santana da Silva na EMEF Coronel Helio Franco Chávez, em São Paulo. Depois de descobrir que o menino com autismo já sabia ler e de estimulá-lo a se comunicar, Hellen criou uma estratégia para ajudá-lo a controlar o tamanho da letra e escrever no espaço de duas linhas do caderno comum. A ideia surgiu a partir de um recurso que ela costumava usar no Ensino Infantil.
ResponderExcluirEnquanto Hellen usava uma parte do quadro negro, Matheus era estimulado a escrever na outra. Aos poucos, ela foi desafiando o aluno a reduzir cada vez mais o seu espaço que usava para escrever. "Eu colei um papel pardo na lousa e disse que só escrevendo ali ele poderia levar as anotações para casa e mostrar aos pais. Então, passei a colar o papel pardo na carteira e fui substituindo os papéis para sulfite A3, caderno de desenho, caderno de desenho com pauta e, assim por diante, até chegar ao caderno brochura", lembra a professora.
É claro que alguns colegas quiseram ter a mesma oportunidade. "Eu deixava, uma vez ou outra, os estudantes participarem dessa experiência, mas todos sabiam que o Matheus precisava disso mais do que eles. Sempre joguei aberto com a classe", destaca a professora. Essa conversa fez toda a diferença, garante a psicopedagoga Daniela Alonso, selecionadora do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10. "Ao fazermos concessões desnecessárias, que não são necessidades, criamos privilégios. Por outro lado, ao atendermos com fundamento as necessidades de educação especial - como neste caso - todos as reconhecem e se beneficiam", explica Daniela.
É, sem dúvida, uma teoria interessante : " A inclusão " , porém, pela experiência de vida escolar e como mãe que tem filhos em idade escolar, percebo muitas falhas nesse programa para que já esteja funcionando na prática , portanto parabenizo a professora Hellen Beatriz pelo excelente trabalho, que com certeza, teve o apoio da escola.
ResponderExcluirO sistema de ensino, a estrutura física da escola, os alunos,o corpo docente, a coodernação e Diretoria não estão preparados para assumir essa responsabilidade que a inclusão acarreta.
Antes de brigar pela inclusão teria que ter brigado e mudado todo o sistema e metodologia de ensino,ou seja se preparado com muita antecedência para essa "Bomba de amor pelo ensino " que foi imposta. A sociedade encara a escola como solução de alguns problemas que não são da alçada da escola. O critério de necessidades especiais teria que ser visto em um sentido mais específico e não generalizado. A Professora Hellen foi colocada como exemplo a se seguir para todos os professores como : " Se ela conseguiu vocês tambêm terão de conseguir ." E é simples assim? Quais as escolas formadoras de profissionais capacitados para tal função ? Será que os professores ortodoxos ,com toda sua bagagem de experiência, já cansados, doentes, desgastados por um sistema de ensino metódico de cópias e repetiçoões, privados da liberdade da improvisação e criatividade, desvalorizados vão encarar a inclusão tão simples e com muito amor quanto a professora Hellen ? Isto teremos que ver na prática,né.. Quem sabe com a inclusão serão obrigados a excluir esse método arcaico de ensino e mudar tudo.
Concordo com você Rojeane, proporcionar um ambiente onde às crianças com necessidades educacionais especiais podem progredir no terreno educativo e no da integração social não será tarefa fácil. Mas as escolas integradoras constituem um meio favorável à consecução da igualdade de oportunidades da completa participação; mas, para ter êxito, requerem um esforço comum, não só dos professores e do pessoal restante da escola, mas também dos colegas, pais, famílias e voluntários. A reforma das instituições sociais não constitui somente uma tarefa técnica, mas depende, acima de tudo, de convicções, compromisso e boa vontade de todos os indivíduos que integram a sociedade. E acima de tudo de nossos governantes proporcionarem aos profissionais da educação meios para que isso se concretize.
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